terça-feira, 26 de julho de 2011

Vem cá meu bem, que é bom te ter aqui
Aquecendo-me com o calor das tuas palavras
Chega de mansinho e não se vai
Cansei dessa de te ver partir e só voltar vez em quando
Te quero ao meu lado, por longo tempo
Te quero aqui onde possa te enxergar
E quando quiser, roubar de ti um abraço
Daqueles bem dados, que quando vê
Já não se quer mais largar.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Estrelas


Numa noite tão fria como essa, não encontrei abrigo melhor que teus braços, mas estes se encontravam tão distantes de mim, e já pertenciam à outro alguém. Então encontrei conforto em um lugar onde eu poderia colocar pra fora todos os meus sentimentos mais bonitos e que de tão cafonas, nunca haviam sido compartilhados. Eu os compartilhei com as estrelas mais brilhosas, ofuscantes esses brilhos que me chamavam atenção, e uma delas em especial foi a que me manteve aquela noite inteira acordada, sem receio. Me lembrava você. Destacava-se com delicadeza, tímida escondia-se entre as nuvens que rapidamente passavam, e assim se tornava diferente das outras. Era o que eu queria pra mim, não por um momento, queria por muitos, queria abrir minha janela todas as noites e vê-la da mesma forma, sendo minha, assim como queria acordar todas as manhãs seguintes, chamando você de meu.

Amor & Café


tarde era agradável, os pensamentos eram os mesmos e o único que diferenciava aquela monotonia era o sabor do café. Mudava de acordo com os sentimentos que a vida lhe trazia, e naquela simples tarde, o amargo abria caminhos entre sua boca. Dispersa de qualquer sentimento, trazia mágoas e tristezas constantes. Não via mais luz ao amanhecer, beleza às paisagens, e nem amor a quem mais se amava. Mas ainda lhe restava um brilho nos olhos, como o de quem quer colo e cafuné pra sorrisos bobos. Levaria ela como tantos outros, lembranças de momentos nunca vividos? Aquilo já não importava, nada importava, ela só queria um pouco de amor próprio e mais uns goles de café pra provar o veneno alheio. Talvez amor próprio não seja um sentimento amargo, talvez amor próprio seja uma forma de tornar o café da tarde seguinte um pouco mais doce.